(texto para o Jornal Rádio e Revista)
Olá, moçada!
Todos nós sabemos e reconhecemos a importância da fórmula 1, no cenário automobilístico mundial. Não se discute o seu valor tecnológico e laboratorial, embora nada acrescente para o automobilismo interno de cada país por onde a categoria acontece.
Acompanho esta categoria desde seu primeiro GP em Interlagos, em 1972, e nunca constatei algum benefício concreto para o automobilismo brasileiro. Sem dúvida é um grande negócio apenas para seus milionários dirigentes. É o oposto da Nascar e da fórmula Indy americanas, bem como da Stock Car brasileira, que, embora não tenham a mesma tecnologia de ponta, mas são de real valor para o fortalecimento do automobilismo indígena.
A fórmula 1 é uma categoria sem pátria que não agrega nenhum tipo de vantagem para o automobilismo dos países que a hospedam e fornecem seus pilotos. Nem sequer mínimas homenagens são feitas, de tempo em tempo, reconhecendo o valor dos pilotos que sempre fizeram o espetáculo.
O Brasil que tem 100 vitórias e 8 títulos mundiais, nunca recebeu um olhar dos dirigentes da fórmula um, no sentido de acrescentar qualquer coisa que fosse para o automobilismo interno brasileiro.
Dentro desta política massacrante e impessoal, a fórmula 1 cada vez “prepara” pilotos mais jovens para engrossar o interesse pelo espetáculo. Muitas vezes tão jovens, que nem podem nem conseguem dar conta do recado.
Dessa forma, no tradicional GP de Monza, na Itália, 13ª etapa do campeonato de 2.009, que acontecerá nesse domingo (13), contrariando toda a “política” dos dirigentes da F1, dois pilotos veteranos, para o “padrão” imposto pela categoria, são as verdadeiras vedetes da prova.
O primeiro deles, nosso competente Rubens Barrichello, que aos 37 anos vem fazendo corridas fantásticas, superando não só seu companheiro de equipe, mas todas as pressões e adversidades naturais desta categoria, e o segundo, o romano Giancarlo Fisichella com 36 anos.
Fisichella que a bordo de uma fraca Force India fez a pole position e conseguiu a segunda colocação na última corrida, pressionando o tempo inteiro o convencido Kimi Haikkonen, não resistiu ao convite da Ferrari e vai correr as provas restantes do campeonato pela escuderia italiana.
Encantado, desabafou o romano: "Eu agradeço ao presidente Montezemolo por tomar essa decisão, Stefano Domenicali e outros membros da equipe. Eu tentarei o máximo para retribuir a eles. Eu me encontrei em Monza correndo pela Ferrari: será um fim de semana incrível, com muita pressão, mas essa pressão é que vai me levar adiante".
Sendo assim, a corrida de Monza promete ser bem diferente, com dois “veteranos” mostrando que ainda tem muita lenha para queimar. Vou torcer muito para que Rubinho consiga sua terceira vitória nesta pista fantástica. É isso aí. Até a próxima.
Que bom que alguém fala bem do Rubinho...
ResponderExcluirParabéns
Obrigado.
ResponderExcluirEle é um piloto injustiçado pela mídia brasileira.
No exterior goza de todo respeito.
Ninguém ganha 10 GPs, sendo um mau piloto.
Valeu!