terça-feira, 22 de setembro de 2009

(T) A pista é o melhor caminho?

(texto para o site
carros e corridas)
Olá, moçada!
No último domingo dia 20, no Autódromo Internacional do Rio de Janeiro, aconteceu a sétima etapa da Copa Nextel, que foi vencida brilhantemente por Daniel Serra, filho do tri-campeão Chico Serra. Foi a primeira vitória de Serrinha na categoria. Cacá Bueno chegou na segunda colocação e está disparado na liderança do campeonato, que está indo para sua última prova, antes do playoff. Na Copa Vicar a vitória foi do estreante Sergio Jimenez, que fez a pole e a melhor volta da corrida. O líder do campeonato é o curitibano Julio Campos.
Mas, hoje quero aproveitar para abordar um assunto importante, na medida em que recebo vários e-mails me perguntando à respeito de qual é o melhor caminho para se fazer uma carreira no automobilismo de competição.
O kart sempre é um bom começo, de grande valor técnico, mas tem pessoas como eu que gostam mesmo de guiar carros, não karts. Sempre gostei de automóveis e motocicletas e também de guiar rápido de abusar, enfim, de passar dos limites. Acho que todo aquele que gosta muito de carros, quer acelerar, quer experimentar a adrenalina e a sensação de liberdade que a velocidade proporciona.
Quanto mais a pessoa guia bem, ou acha que guia bem, maior a probabilidade dela se dar mal no volante. É quase uma regra, quanto mais sente que guia bem, mais abusa, e aumentam as chances de sofrer um acidente, de se machucar ou machucar os outros. Como fui correr com automóveis na idade certa, sempre guiei de uma forma tranqüila na rua, mas sobrou o motociclismo para que eu fizesse minhas loucuras.
Não ouvi os conselhos do meu grande amigo, 7 vezes campeão de motociclismo e piloto de Stock Car, Antonio Jorge Neto, que me mandava correr de moto na pista, ao invés de andar abusando nas estradas. Até que um belo dia, indo para a cidade turística de Campos do Jordão, a bordo de uma Honda CBR Blackbird, a "XX”, preparada, com quase 180 cavalos de potência, junto com um grupo de amigos todos com motos esportivas, no contorno de uma curva fechada para a direita, dei o motor antes da hora e a moto saiu debaixo de mim, capotou e quase arrancou meu braço esquerdo.
Tive um rompimento irreparável do bíceps braquial, não fui atropelado por muita sorte e aprendi que não se deve correr na rua, nem de carro nem de moto. Quem gosta de velocidade e anda forte deve ir correr na pista. Lá é o lugar certo e seguro para se acelerar.
Fazer uma escola de pilotagem, é o caminho ideal a ser seguido. No Brasil inteiro existem boas escolas, que ministram cursos teóricos e práticos que dão uma ótima base para o iniciante no esporte a motor. Em geral o curso é composto 3 aulas teoricas, onde vários aspectos da pilotagem são abordados. Onde frear na entrada de uma curva, como fazer a tomada, onde voltar o pé para o acelerador sem esparramar a frente, como e por que fazer o "punta taco" e assim por diante.
Nas aulas práticas também em número de 3, o aluno vai pilotar um verdadeiro carro de corridas, com santo antonio, amortecedores especiais, freios de competição, cinto de segurança de cinco pontos, pneus para pista e etc. A sensação é fantástica de pilotar pela primeira vez um carro numa pista de verdade.
Depois que terminar e receber aprovação, o aluno passa a ser piloto graduado "B” e pode participar de qualquer corrida, menos de Stock Car V8 e Fórmula 3 "A”. Existem diversas categorias que tem um custo mais razoável, mas uma boa opção para quem quer seguir carreira de piloto de carros de turismo, é participar do Campeonato Brasileiro de Stock Car Júnior. É um torneio nacional que tem grande exposição na mídia e com um custo relativamente barato em termos de automobilismo de competição.
Além do mais, em todos os estados brasileiros, existem categorias regionais, que sem dúvida nenhuma oferecem campeonatos com custo bem mais em conta do que campeonatos brasileiros.
Sendo assim, eu acredito que qualquer pessoa que realmente goste de acelerar, em qualquer faixa de idade, deve fazer um curso de pilotagem, onde vai poder extravasar sua adrenalina e aprender de verdade como pilotar um carro de corridas. É isso aí. Até a próxima.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

(R) Com mais um pódio, Julio Campos assume a liderança isolada da Copa Vicar




São Paulo – 21/09/09 – O curitibano Julio Campos (Sherwin Williams-Metalatex), piloto da Carlos Alves Competition Team, conquistou a terceira colocação, na quinta etapa da Copa Vicar, que aconteceu no domingo (20), no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Jacarepaguá, zona sul do Rio de Janeiro.
Com esse resultado, Julio Campos assumiu a liderança isolada do torneio, e confirmou sua regularidade e fama de "piloto bom de corrida”, uma vez que marcou pontos em todas as etapas do campeonato, sendo o único piloto dentre os 10 primeiros colocados, a conseguir esta proeza.
Campos que ocupava a quinta posição do grid fez uma boa largada, e conseguiu ultrapassar o também paranaense Diogo Pachenki no fim da reta oposta e partiu no encalço dos ponteiros. Com calma e determinação foi se aproximando dos adversários, imprimindo um forte ritmo de corrida.
Numa manobra arriscada, conseguiu ultrapassar o terceiro colocado e colou no carro de Felipe Lapenna, que vinha pressionando o líder Sergio Jimenez. O carro de segurança fez duas intervenções na prova, em função de muitas batidas e rodadas, comuns na categoria.
Na segunda relargada Campos partiu para cima de Lapenna, mas não conseguia acompanhar o ritmo do adversário:
"O carro estava ótimo no início da corrida e eu até achei que poderia vencer. Mas, aos poucos o carro foi perdendo tração e balançava muito a traseira durante o contorno das curvas. Eu não sabia o que estava acontecendo e tive que nas últimas voltas lutar para não ser ultrapassado pelo Bragantini”, contou o paranaense.
"Quando a prova terminou, fomos ver que o extrator traseiro estava completamente solto, em função de alguma batida que levei na traseira”, conclui Campos.
O titular da equipe, Carlão Alves, ficou muito satisfeito com o resultado da corrida, principalmente pela confiabilidade do carro:
"Estou realmente feliz com o resultado da corrida, e orgulhoso pelos nossos carros, que se não são os mais rápidos, são muito confiáveis. Acho que o pior que pode acontecer para uma equipe, é fazer um carro que quebra toda hora”, afirmou o experiente Carlão.
"Vamos continuar com o nosso trabalho para mantermos a liderança do campeonato de pilotos, com o Julinho, e tentar marcar mais pontos com o carro do Tomasoni, pensando no título das equipes”, contou Carlão.
O paulistano Marcelo Tomasoni (CM Capital Markets), que largou na 26ª colocação do grid, embora com uma diferença de apenas um segundo e meio do pole position, terminou a corrida na 16ª posição, esbarrando na pontuação que favorece os 15 primeiros colocados.
"O ritmo da corrida foi muito forte, e o circuito é manhoso. Eu abusava nas freadas e acaba perdendo tempo. Acredito que naquele traçado com muita areia que é trazida pelo vento, o melhor jeito é frear mais cedo e aproveitar a saída da curva. Mas, agora já aprendi a lição e vou lembrar na próxima corrida no Rio de Janeiro”, desabafou Tomasoni.

A próxima etapa da Copa Vicar, acontecerá no dia 4 de outubro, no Autódromo Internacional de Campo Grande.

PAULO VALIENGO comunicação MTb 56.052
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