sábado, 24 de outubro de 2009

(R) Rodrigo Sperafico confirma expectativa e vai largar em primeiro no anel externo de Curitiba




COPA VICAR

Curitiba – 24/10/09 – O paranaense Rodrigo Sperafico, piloto da Carlos Alves Competition Team, conseguiu fazer o melhor tempo na prova de classificação, que aconteceu nesta manhã de sábado (24), no anel externo do Autódromo Internacional de Curitiba, com a marca de 52.420 e a fantástica média horária de 175,12, confirmando a previsão do chefe do time, o experiente Carlão Alves.

Sperafico usou de toda a sua experiência para aproveitar a hora certa e estabelecer o melhor tempo, numa classificação extremamente disputada, num circuito difícil e perigoso, onde qualquer vacilada poderia complicar todo o projeto da equipe, que era o de largar com os dois carros, tanto o de Sperafico quanto o de Julio Campos (Sherwin Williams-Metalatex), entre os cinco primeiros.

Mas, deu tudo certo para os propósitos do time, por que além da pole position de Sperafico, o paranaense Julio Campos vice-líder do torneio, vai largar em quinto, posição que pode fazer com ele retorne à liderança do campeonato, uma vez que Felipe Lapenna o atual líder, ficou apenas na 24ª posição do grid de largada.

Carlão Alves, aliviado e feliz após o resultado da classificação, contou a estratégia usada para conseguir esta importante pole position:

“Todo o nosso plano deu certo, por que eu sabia que o carro do Rodrigo estava muito bom nos treinos de ontem. Ele só não conseguiu ser o melhor ontem, por que sempre puxava o Julinho, que não está com um bom motor. Então se hoje, fizéssemos o contrário, isto é, se o Julio puxasse o Sperafico, ele teria uma grande chance de fazer a pole. Foi isso que fizemos e a pole veio”, afirmou Carlão.

“Depois que o Sperafico virou um ótimo tempo, fizemos o contrário, foi a sua vez de puxar o Julinho, que assim conseguiu no fim da classificação fazer o quinto tempo, apenas 2 décimos de segundo pior. O Julio é muito bom de corrida, tenho certeza que amanhã ainda vai ganhar algumas posições”, disse Carlão.

O terceiro carro da equipe, pilotado pelo paulistano Marcelo Tomasoni, vinha muito bem na classificação, estando sempre entre o 15 primeiros, mas antes de passar o set de pneus novos, escapou na curva da entrada da reta dos boxes, e deu uma grande batida no muro de proteção, mas felizmente nada sofreu além dos graves danos no seu Peugeot.

“O Tomasoni estava fazendo uma ótima classificação, acompanhando de perto os tempos do Julio Campos. Infelizmente escapou na entrada da reta o que complicou o nosso projeto de largar entre os quinze primeiros. Vamos trabalhar muito para recuperar o seu carro e ainda acredito que ele possa fazer uma boa corrida, por que apesar da batida, ficou com o décimo oitavo tempo do dia”, conclui Carlão.

Para a corrida de amanhã Carlão ainda não tem uma nova estratégia, está esperando saber como vão ficar as condições climáticas e de pista, para então decidir o melhor caminho a ser seguido pelos seus pilotos.

A prova terá transmissão ao vivo pelo Speed Channel e RaceTV, a partir do meio dia do domingo.

Resultado oficial da classificação

1º) 2 - Rodrigo Sperafico (Peugeot, PR), 52.420, média de 175,12 Km/h

2º) 22 - Rafael Daniel (Peugeot, SP), 52.527
3º) 4 - Gustavo Sondermann (Peugeot, SP), 52.553
4º) 17 - Eduardo Berlanda (Peugeot, SP), 52.604

5º) 99 - Julio Campos (Peugeot, PR), 52.608

6º) 26 - Wellington Justino (Chevrolet, GO), 52.668
7º) 13 - André Bragantini (Peugeot, PR), 52.700
8º) 28 - Galid Osman (Peugeot, SP), 52.750
9º) 73 - Sergio Jimenez (Chevrolet, SP), 52.81
10º) 90 - Eduardo Leite (Peugeot, SP), 52.843
11º) 8 - Diogo Pachenki (Chevrolet, PR), 52.876
12º) 14 - Diego Freitas (Peugeot, BA), 52.879
13º) 11 - Pedro Boesel (Chevrolet, PR), 52.940
14º) 43 - Cássio H de Melo (Chevrolet, SP), 52.965
15º) 31 - Italo Silveira (Chevrolet, MG), 52.972
16º) 21 - Lucas Finger (Chevrolet, SP), 53.013
17º) 44 - Daniel Pflaumer (Chevrolet, SP), 53.069

18º) 98 - Marcelo Tomasoni (P3, SP), 53.095

19º) 23 - Marco Cozzi (Chevrolet, SP), 53.115
20º) 6 - Juliano Moro (Chevrolet, SP), 53.136
21º) 16 - Afonso Bastos (Peugeot, SP), 53.218
22º) 69 - Tiago Gonçalves (Peugeot, SP), 53.256
23º) 18 - Rodrigo Navarro (Peugeot, SP), 53.326
24º) 10 - Felipe Lapenna (Peugeot, SP), 53.359
25º) 62 - Renato Russo (Peugeot, SP), 53.612
26º) 9 - Cristiano Federico (Peugeot, SP), 53.710
27º) 12 - Leonardo Vital (Peugeot, SP), 53.776
28º) 54 - Murillo Macedo (Peugeot, SP), 53.890
29º) 88 - Leandro Romera (Chevrolet, SP), 53.960
30º) 92 - Renato Rattes (Chevrolet, SP), 54.082
31º) 36 - Sergio Vida (Peugeot, PR), 59.046

Melhor Volta: Rodrigo Sperafico, 52.420 (175,12 km/h)

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

(T) Stock Car retorna ao uso do etanol

O novo motor com 520 cv, movido a etanol.
revista talento e motor
e site carros e corridas


São Paulo - 20/10/09 – Numa coletiva de imprensa que aconteceu ontem (19), no salão de convenções do Hotel Hilton, Carlos Col, ex-piloto e presidente da VICAR, empresa organizadora e promotora da Stock Car, anunciou dentre outras medidas de preservação do meio ambiente, que todas as categorias que compõem o evento Stock Car, utilizarão o etanol como combustível em substituição à gasolina.

Na realidade está medida de real importância ecológica e ambiental, é um retorno da categoria ao uso desse combustível renovável, uma vez que há exatamente 30 anos atrás, a Stock Car começou a utilizar o etanol em substituição à gasolina. Mas, existe uma grande diferença entre essas duas épocas, por que em 1979 o governo militar em função da crise do petróleo, proibiu a utilização da gasolina em competições automobilísticas e o etanol surgiu como uma alternativa permitida.

A Stock Car utilizou o etanol por vinte e um anos consecutivos e somente em 2000, com o advento dos motores V 8 importados dos Estados Unidos, que originariamente foram concebidos para uso de gasolina, a categoria abandonou o uso do combustível limpo e renovável. Agora em parceria com a UNICA – União da Indústria de Cana de Açúcar, que é fornecedora oficial do etanol utilizado na fórmula Indy, a Stock Car utilizará apenas etanol em suas competições em todo o território brasileiro.

O anunciado retorno da Stock Car para o uso do etanol é uma decisão de enorme valor ambiental e político, na medida em que a categoria dá um passo verdadeiro para o enfrentamento do problema do aquecimento global, que está afetando terrivelmente a população mundial. Não existe outra saída, ou nos conscientizamos da obrigatoriedade de buscarmos alternativas para as emissões de carbono, ou em pouquíssimo tempo não teremos mais oportunidade de contermos o superaquecimento global.

Além da questão ecológica, o uso do etanol é uma decisão de incalculável valor estratégico, político e econômico, tendo em vista que o Brasil é o maior produtor e exportador de etanol e de cana de açúcar de todo o mundo. Este quadro não tem apenas um caráter de competitividade comercial, mas sim de que o Brasil é o maior celeiro energético mundial, com clima e território que permitirão até resolver a questão energética internacional.

Por outro lado é importante frisar que o petróleo demora 4 milhões de anos para se formar no subsolo, enquanto que o etanol tem um ciclo de apenas um ano, desde o plantio da cana de açúcar até o seu corte e extração pelas usinas.

A queima do etanol obviamente gera emissões de carbono, o maior responsável pelo superaquecimento global, mas com a renovação do plantio, esse mesmo carbono, nas mesmas quantidades, é reabsorvido pela planta da cana, em decorrência do fenômeno denominado “fotossíntese”. A fotossíntese é o processo químico de transformação do dióxido de carbono da atmosfera, em oxigênio.

Para que aconteça a fotossíntese é necessário que exista luz solar e água, elementos químicos que são abundantes no território brasileiro. O Brasil, em função de seu clima e posição geográfica, é o melhor país do mundo com essas características fundamentais para a fotossíntese, isto é, luz solar, água e enorme extensão territorial cultivável.

Dessa forma, a Stock Car sem dúvida nenhuma tomou a melhor decisão de toda sua existência, enfrentando o maior inimigo da humanidade que é o superaquecimento global.

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